Impactos da Violência Armada na Saúde da Periferia

O Brasil foi construído como uma máquina de violentar oprimidos, cenário que piora com a crise econômica e governos que enaltecem a violência como política pública, por exemplo.

Com as nossas convidadas Fernanda Mendes e Helena Ferraz, discutimos como a violência estatal e a dinâmica da guerra às drogas estão provocando, acima de tudo, um padrão de adoecimento trágico.

A conclusão é que se a violência afeta a todos e todas, os moradores das periferias sofrem esta tragédia de forma mais intensa.

Este episódio foi gravado presencialmente e a mediação foi feita por Felipe Monte Cardoso. Depois disso, a edição ficou por conta de Thiago Correa, do Pistolando, e do Rubens Cavalcanti

Fernanda Mendes Lages Ribeiro é psicóloga, doutora em saúde pública, pesquisadora do departamento de estudos sobre violência e saúde Jorge Careli da Escola Nacional de Saúde Pública da FIOCRUZ e também professora do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva da UFRJ.

Helena Ferraz é médica de família e comunidade e preceptora do Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade da UERJ.

Referências Bibliográficas:1) Aprendendo a Clínica do Sofrimento Social: Narrativas do Internato na Atenção Primária à Saúde2) “Everything That Really Matters”: Social Suffering, Subjectivity, and the Remaking of Human Experience in a Disordering World3) Em 2019, 5 crianças e 44 policiais foram mortos a tiros no Rio de Janeiro. Redação Notícias. Yahoo Notícias. 22 de setembro de 2019. 4) POLÍTICA DE ESTADO. Advogados repudiam morte de menina baleada no Rio de Janeiro. 22 de setembro de 2019.5) The Intercept Brasil. ESSAS SÃO AGATHA E AS OITO CRIANÇAS VÍTIMAS DA POLÍTICA DE TERROR DE WILSON WITZEL NO RIO DE JANEIRO. Cecília Olliveira, Luiz Antonio Simas. 22 de setembro de 2019. 6) Atlas da Violência 20197) 12° Anuário Brasileiro de Segurança Pública8) Violência urbana e saúde mental: desafios de uma nova agenda?

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