Maxximizando

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#33 5 lições de RH do livro “Roube como um artista”

August 11, 2016

Roube como um artista é um livro sensacional. Independente da sua área de atuação eu recomendo fortemente a leitura deste livro. O autor Austin Kleon traz 10 dicas sobre criatividade e é claro eu vou focar aqui nas principais lições que o RH pode tirar desse livro.
 
Precisamos relembrar o quanto é necessário a criatividade para gerir pessoas engajar equipes. Não sei se vocês sabem, mas os psicólogos fazem o mesmo trabalho desde a revolução industrial.
É clichê falar isso, mas as pessoas estão em constante evolução. A tecnologia tem mudado as relações de trabalho e os profissionais de RH precisam ser os primeiros a entender toda essa dinâmica para saber como lidar com isso dentro das empresas.
Então vamos às lições extraídas do livro:
 
Lição um (não poderia ser diferente) é: Roube como um artista
Para ter boas ideias e criar novas formas de trabalho é preciso primeiro roubar o que outros já criaram. Muitas vezes o que é considerado inovação, na verdade é apenas uma remix de ideias anteriores. Isso não deve ser visto como inferior, já que para montar esse remix de ideias é necessário muito trabalho e dedicação.
Procure conhecer as ações feitas em outras empresas. Tenha seus arquivos se você viu algo que uma empresa faz, mas não pode aplicar na sua empresa neste momento guarde junto com outras ideias quem sabe no futuro você possa combina-las e criar algo possível de ser aplicado no seu contexto
 
Segunda lição: Não espere até saber quem você é para começar
Essa lição vai principalmente para aquelas pessoas que nunca se sentem prontas para encarar um novo desafio. “Mas eu não tenho experiência, eu preciso estudar mais, eu ainda não estou pronto”.
Prontos nós nunca estaremos, então comece com o que você tiver. Não há nenhum problema em começar pequeno. Isso não quer dizer que você deve arriscar sem antes planejar ou estudar.
Estude, se prepare, mas também arrisque-se.
Também ouço muitas pessoas dizendo que não tenho dinheiro na empresa para inovar. Se dinheiro fosse uma condição para inovar apenas as empresas mais ricas poderiam fazer isso. A verdade é que quanto menos recursos nós temos mais criativos precisamos ser.
“Ah mas isso é coisa pro RH do Google”. Qual fração daquela ação que o Google faz é possível de aplicar na sua empresa?
 
Terceira lição: Use suas mãos
Precisa sair da salinha, precisa estar junto das pessoas. Não seja aquele famoso RH de escritório que fica preso em uma sala dando ordens sem conhecer a realidade do trabalhador. Eu já vi RH dando bronca em um colaborador por ele estar gastando muito nas manutenções do carro, mas ela estava comparando os gastos desse colaborador com os gastos de outro que trabalhava em outra região. Não há a menor condição de comparar as estradas de São Paulo com as de Mato Grosso. Como ela vai saber disso se ele não sair da sua salinha se ele não ouve o seu colaborador?
 
Quarta lição: Faça um bom trabalho e compartilhe-o com as pessoas
Costumamos ler e conhecer cases de gestão de pessoas de grandes corporações e isso faz com que os proprietários de pequenas empresas (que são a maioria no nosso país) pensem que fazer RH não é possível para eles. Então se você trabalha em pequenas ou médias empresas, por favor conte as pessoas sua experiência. Faça com que as ações que vocês implementaram sejam descobertos por outras empresas, outros profissionais. Mas aí você deve estar se perguntando: e se eles roubarem minha ideia?
Isso seria realmente fantástico. Imagine que outras empresas se inspirem na sua atuação implementem a sua ideia combinada com a ideia de outro profissional e criem algo novo.
Imagine o quanto o mercado de RH poderia crescer, se fortalecer, compartilhando conteúdo prático. Suas ideias só serão roubadas se forem muito boas.
 
Quinta lição: Seja legal o mundo é uma cidade pequena