Esse foi um livro que escolhi na cara e na coragem, achei a capa interessante e o nome me agradou também. Nunca tinha ouvido falar da autora, mas Connie me pareceu um nome engraçadinho. Portanto, pedi o livro. Fico feliz de ter sido ousada, porque a leitura valeu pra conhecer a autora, ainda que tenha ficado na média no geral. Se você gosta de livros com reviravoltas, vem firme nesse que aqui tá tendo muiiito.
O livro trata de Briddey Flannigan que namora Trent, em um futuro/realidade onde existe a possibilidade de fazer um procedimento cirúrgico pra ampliar a conexão emocional entre um casal, e eles estão cogitando fazer isso. Exceto que C. B. Schwarz, que nem faz parte do casal, tenta de todas as formas fazer a Briddey mudar de ideia. Mas, vamos ser sinceros e aceitar a realidade que não aceitamos boas intenções… e no caso da Briddey ela vai ter que arcar com as consequências.
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“E você sabe para quem as pessoas mais mentem? Para si mesmas. São mestres absolutas da autoilusão.”
Não posso começar a resenha verdadeiramente sem dizer que ‘é claro que vai dar merda’. Quem não sabe disso? Esse povo nunca viu filmes com implementação de chips? SEMPRE, 101% das vezes dá errado de forma gigantesca. A moça, mesmo com todos os avisos de amigos e familiares ( até mesmo pessoas nem tão próximas), dá esse passo além com o seu pseudo boy magia e vai fazer o procedimento cirúrgico. Obviamente dá errado e ao invés dela ter a ligação com seu namorado ela acaba se ligando a outra pessoa, no caso ela meio que vira uma telepata o que é basicamente um enorme ‘se fodeu amiga’. E assim acaba recebendo a ajuda do C.B. que era justamente o cara que insistiu horrores pra que ela não fizesse o procedimento. Hum, interessante. Ficção científica eu já desconfio de qualquer coisa, imagina dessas coincidências! Claro que após essa mudança na vida da moça tudo sai dos eixos, afinal saber o que os outros pensam é beeeeeeem complicado.
“Retiro o que disse antes sobre não receber nenhuma emoção de você – disse ele – Acabei de receber… E nem sei como definir… esse sentimento incrivelmente intenso de amor vindo de você. – Ele a abraçou – Você percebe o que isso significa, meu amor?
Sim, pensou ela. Significa que meus problemas são maiores do que eu imaginava.”
Após ter dado errado e a Briddey ter se conectado empaticamente com outro cara, além de outras situações aí, obviamente as coisas começam a mudar de uma forma bem inesperada. E seu relacionamento, que nem era tão longo assim, passa obviamente por turbulências. É meio complicado dizer isso pro namorado, né? Então amor, ao invés de me conectar com você eu me liguei no cara nerd que desenvolve programas e que obviamente não é o meu namorado. Gente, quem achou que era uma boa ideia ligar telepaticamente os casais? Não compreendo quem pensou que isso seria uma boa ideia. Penso em quanta treta essa coisa daria, eu juro solenemente que nunca faria algo assim. Enfim, o livro começa como um romance comum e evolui pra ficção científica e até dá uns passos no terreno dos thrillers. O que torna bem entretida a leitura no começo, mas meio que bagunça um pouco no decorrer do livro. E quando eu digo que tem de tudo, de fato tem muita coisa mesmo tal como espionagem industrial, poderes telepáticos, ciência genética e, até mesmo, zumbis. Claramente isso me atraiu porque é totalmente meu tipo de mundo, exceto que eu ia meio que ser a tia chata porque não ia querer nenhum chip em mim hahahaha.