Resenha em Áudio | EU INSISTO

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Sob Águas Escuras – Detetive Erika Foster #3 – Robert Bryndza

June 29, 2018

Livro de detetives, minha praia. Meu primeiro contato com a detetive Erika Foster foi com este livro, e mesmo ele sendo o terceiro venham sem medo porque é daqueles livros de detetives em que a ordem não faz tanta diferença em que se lê o que é ótimo pra ler conforme a possibilidade surge. A escrita do autor se mantêm entre o caso a ser investigado e a vida de Erika, nos deixando entender mais sobre os motivos que fazem ela querer tanto resolver o caso narrado neste livro, mesmo que a situação pareça ser praticamente irresolvível. Esses casos impossíveis são os melhores.
Um caso de desaparecimento de décadas atrás que não tinha praticamente nenhuma pista agora tem, o corpo é encontrado e assim o caso reaberto. A detetive Erika Foster precisa então finalmente encontrar respostas para o que realmente aconteceu a Jessica Collins, o problema é que quase não há pistas e o tempo não ajudou na investigação.
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“Ao longo de sua carreira, já tinha lidado com muitos casos, mas sempre havia alguns que lhe afetavam particularmente.”
Enquanto investigava outro caso a detetive Erika Foster encontrou um corpo no fundo do lago, e ele parecia estar há muito tempo por lá. O esqueleto é de uma garota que aparenta ter morrido muito nova. Depois de algumas investigações é descoberto que pertence a Jessica Collins, dada como desaparecida a mais de 26 anos. Pelas condições em que ela é encontrada o caso é reaberto para descobrir o que realmente aconteceu com Jessica e quem fez isso com ela. A detetive Erika agora tem um caso complicado, praticamente sem pista alguma para seguir. Ainda por cima tem muita pressão de seus chefes e da sociedade para que tudo se resolva rapidamente, muito fácil /sqn. Para aumentar o seu problema a família de Jessica é um tanto quanto misteriosa e confusa, juntando a tudo isso temos a detetive aposentada da época e alguns policiais que fazem com que Erika tome mais cuidado ainda por qual caminho seguir. Mas, acima de tudo e apesar das circunstâncias ela precisa fechar logo este caso e pegar o culpado.
“- Você é um detetive inspetor que acredita em perdão?
– Acredito, sim, mas acho que existem coisas que jamais deveriam ser perdoadas.”
Este livro foi meu primeiro contato com a detetive Erika, não li os anteriores mas como falei é daqueles livros de série de detetives em que você não precisa necessariamente ler na ordem e cada livro é uma história completa. Vou começar falando que a acho um tanto quanto rígida, digo sobre a protagonista, não sei se é porque estou mais acostumada a outros tipos de detetives, ou porque Erika é assim mesmo (porque a vida a transformou nisso hahaha). Claro ela tem alguns estereótipos de policial de livros tipo sempre estar pensando no trabalho, ter problemas com os chefes e coisas do tipo, nada muito fora do comum pro gênero mas acho que ela poderia pegar um pouco mais leve com os companheiros de trabalho. Não estou dizendo que ela é algum tipo de tirana, mas né vamos pegar leve de vez em quando.
Por essas e outras atitudes dela que eu não fui tão ‘chegada’ a Erika, não quer dizer que ela seja ruim, nada disso porque não é, ela só poderia tentar entender um pouco os outros, sei que a pressão que colocaram nela (ainda mais num caso tão antigo) não deve ter ajudado muito nessa questão. Juntando com isso ainda temos a imprensa que está muito interessada no caso de Jessica e querem uma solução para ontem (ou para 26 anos atrás, que é o correto hehehehe).
Falando sobre o caso, Erika quis porque quis pegar o caso para ela e isso porque nem era do departamento dela e eu fiquei: ‘Sério mesmo? Por que?’ Me perguntei isso várias vezes, tudo bem ela sentir empatia por uma criança que foi encontrada morta daquele jeito, mas tipo ela é policial, as atrocidades são daí pra baixo, não tem como se ‘apegar’ a toda tragédia que aparecer na frente.